A presença contínua de mais de 110 agentes da Força Nacional no Rio Grande do Norte, em uma missão intensiva para localizar fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, tem gerado consideráveis despesas públicas. A manutenção da Força Nacional no Rio Grande do Norte na captura de fugitivos impacta financeiramente o Brasil.
Esta operação, que busca mitigar as consequências de uma fuga ocorrida há mais de um mês, revela os desafios e os custos envolvidos na garantia da segurança pública.
Custos Operacionais e Logísticos
De acordo com informações do portal Metrópoles, o custo diário para manter essa operação é de aproximadamente R$ 37,2 mil, totalizando um gasto de R$ 818 mil até um ponto recente da cobertura. Estes valores refletem o pagamento de diárias aos policiais e bombeiros mobilizados na tentativa de recapturar dois indivíduos que se evadiram do presídio de segurança máxima e ainda permanecem à solta.
Os agentes, que chegaram a Mossoró em 23 de fevereiro, dispõem de 22 viaturas e um ônibus para auxiliar na missão, prevista inicialmente para durar 30 dias. Esta mobilização resultará em um desembolso total de R$ 1,1 milhão, destinado principalmente ao alojamento dos oficiais envolvidos.
A composição dos gastos em operações similares da Força Nacional destaca que cerca de 93% das despesas se concentram no pagamento de diárias, enquanto os 7% restantes abrangem manutenção e combustível. Tal distribuição financeira evidencia a magnitude dos recursos necessários para ações de segurança de grande envergadura.
A operação não se limita apenas à Força Nacional, contando também com a participação de membros da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), das Polícias Militar e Civil dos estados do Nordeste, além de guardas municipais. Aproximadamente 500 profissionais estão dedicados a esta caçada, demonstrando a seriedade e a complexidade da tarefa de recapturar fugitivos.
Defesa dos gastos públicos
Em meio a questionamentos sobre a elevação dos custos, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, defendeu a necessidade desses gastos. Em declaração a jornalistas, enfatizou que a segurança pública, especialmente em situações de emergência, requer investimentos significativos, sublinhando que a compreensão da população quanto ao custo elevado da segurança é fundamental.
Este caso destaca a importância de uma abordagem equilibrada que considere tanto a necessidade imediata de resposta a emergências quanto a gestão prudente dos fundos públicos.