As obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) que estão em execução nas cidades de Cuiabá e Várzea Grandes serão debatidas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Representantes do Consórcio Construtor BRT Cuiabá e o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Oliveira, comparecerão à Casa de Leis nos próximos dias para prestar esclarecimentos sobre os trabalhos.
As convocações foram feitas por meio de requerimentos pelo deputado Lúdio Cabral (PT). Os responsáveis pelo consórcio serão ouvidos na próxima quinta-feira, dia 27 de fevereiro, às 9h, enquanto o secretário de Infraestrutura se pronunciará sobre o assunto no dia 13 de março, às 9h.
Lúdio Cabral lembrou que a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e o consórcio firmaram contrato para implantação do corredor de transporte público integrado por meio do BRT no valor de R$ 468 milhões.
“Queremos compreender não só as razões que levaram ao atraso no cronograma de execução das obras, como principalmente a real previsão de entrega à população”, frisou o deputado.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), também solicitou esclarecimentos ao secretário de infraestrutura. Por meio de requerimento de informações, ele questionou o gestor sobre o cronograma atualizado das obras, os principais fatores que têm gerado atrasos, os valores já desembolsados pelo governo do estado, a previsão de penalidades ao consórcio responsável e a situação específica do trecho na Avenida do CPA, um dos mais afetados pelas intervenções.
O parlamentar também cobrou informações sobre o número de notificações enviadas ao consórcio e quais providências o governo estadual adotará para garantir a conclusão do projeto dentro dos novos prazos estabelecidos.
“O atraso na execução das obras, notificado pelo próprio governo do estado, tem gerado transtornos e preocupações quanto ao cumprimento dos prazos e à qualidade dos serviços. Diante dessa situação, o Parlamento Estadual tem o dever de buscar esclarecimentos para assegurar que os interesses da população sejam resguardados e que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e transparente”, ressaltou.
*Renata Neves