O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta terça-feira (4) a suspensão do apoio militar à Ucrânia, conforme informações divulgadas pela Casa Branca. A decisão ocorreu após um embate verbal entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante um encontro em Washington. O governo norte-americano agora avalia a possibilidade de revisar os repasses destinados ao país do leste europeu.
Trump ordena suspensão do apoio militar à Ucrânia
Durante a reunião, Trump acusou Zelensky de adotar uma postura que poderia levar a um agravamento da tensão global. Segundo fontes do governo, o líder republicano afirmou que o presidente ucraniano estaria dificultando uma resolução pacífica para o conflito com a Rússia. Trump mencionou que Vladimir Putin estaria disposto a negociar, mas Zelensky rebateu, alegando que diversas cidades ucranianas foram destruídas desde o início da guerra.
A imprensa norte-americana noticiou que a Casa Branca pretende reavaliar sua estratégia de apoio militar à Ucrânia. Um dos principais pontos em análise é a necessidade de Zelensky demonstrar maior comprometimento com soluções diplomáticas. De acordo com fontes do governo, Washington deseja observar um posicionamento mais conciliador por parte da Ucrânia antes de decidir sobre a continuidade do suporte.
Trump critica dependência da Ucrânia em relação aos EUA
Na manhã desta terça-feira (4), Trump voltou a criticar a postura de Zelensky por meio da rede Truth Social. O presidente afirmou que a declaração do líder ucraniano não era aceitável e que os Estados Unidos não tolerariam essa situação por muito mais tempo. Trump ressaltou que a Europa tem consciência da dependência ucraniana do apoio militar norte-americano e sugeriu que Zelensky estaria evitando a paz enquanto contasse com esse suporte.
A decisão de Trump de suspender o apoio militar à Ucrânia marca um novo capítulo na relação entre os dois países. O embate diplomático entre os líderes e a revisão do suporte por parte da Casa Branca podem impactar significativamente a estratégia ucraniana no conflito com a Rússia. Resta agora aguardar as próximas movimentações do governo norte-americano e os desdobramentos desta crise internacional.