Na manhã desta sexta-feira (31), a Polícia Federal prendeu Raul de Oliveira e Oliveirino Junior, suspeitos de ameaçar a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A operação ocorreu simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde residem os acusados.
Investigações e ameaças
A investigação, iniciada em abril, foi motivada pelo recebimento de e-mails anônimos no STF. As mensagens continham ameaças detalhadas, afirmando que os autores conheciam a rotina da filha de Moraes e mencionavam a possibilidade de utilizar bombas contra a mulher do ministro. Essas informações levaram a Polícia Federal e a Diretoria de Inteligência Policial a intensificarem os levantamentos para identificar os responsáveis.
Em nota oficial, o ministro Alexandre de Moraes destacou a gravidade das ameaças e a necessidade de ação rápida. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), os suspeitos associaram Moraes a ideologias comunistas e antipatrióticas, com o intuito de intimidar e impedir seu trabalho em casos relacionados aos eventos de 8 de janeiro.
Justificativa para as Prisões
Na parte da tarde, o ministro Moraes emitiu uma nota sobre as prisões:
“A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública. A medida é, assim, proporcional, ante o risco concreto à integridade física e emocional das vítimas”, informou Moraes.
As prisões de Raul de Oliveira e Oliveirino Junior evidenciam a eficácia das investigações da Polícia Federal e reforçam o compromisso das autoridades com a segurança e integridade dos membros do STF e suas famílias. O caso segue em investigação, buscando esclarecer todos os detalhes e responsabilizar os envolvidos.