*Sêmia Mauad/ Opinião MT
O prefeito eleito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (União Brasil) pode ser cassado do cargo. Ele é acusado de participar de esquema de Caixa 2 e suspeita de compra de votos nas eleições do ano passado. A Justiça Eleitoral, por meio do juiz Renato Filho, manteve a ação que investiga a conduta do político.
Decisão publicada nesta segunda-feira, dia 14 de abril, o juiz negou os pedidos ajuizados pelo prefeito de Chapada e demais envolvidos, como o Diretor Geral do Sistema Autônomo de Água e Esgoto, Guilherme de Oliveira Costa, e do secretário de governo, Gilberto Schwarz Mello, que tentavam anular a Ação de Investigação Judicial Eleitoral, proposta pela ex-vereadora Fabiana Nascimento (PSDB). Os suspeitos alegam falta de provas contra eles.
Foi agendada audiência para apresentação de provas contra Froner para o dia 16 de maio, na qual testemunhas poderão ser ouvidas.
Segundo denúncia, a compra de votos pelo candidato era realizada por meio de cadastros e pagamentos a eleitores. Haveria um esquema na qual eram pagos R$ 1.000 por família de eleitores. A defesa ainda afirma no processo que não existe comprovação de pagamento no valor de R$ 3 mil feito pelo prefeito de Chapada a um prestador de serviço foram das contas apresentadas da campanha.
Já foi ordenado a quebra de sigilo bancário de Guilherme Henrique de Oliveira, proprietário de um restaurante. Ele é investigado por intermediar o repasse do dinheiro aos envolvidos no esquema. Ele é acusado de caixa 2 e compra de votos para o prefeito. Segundo denúncia, ele seria recompensado com cargo na direção do SAAE, após as eleições.