Ex-presidente e outros alvos ligados a esquema de fraude na Unimed são liberados
*Sêmia Mauad/ Opinião MT
O ex-presidente da Unimed, Rubens Carlos Oliveira, o economista Eroaldo Oliveira, a médica Suzana Palma, Ana Paula Parizotto, Tatiana Bassan e a advogada Jaqueline Larreá foram soltos pela justiça depois de serem presos durante Operação Bilanz deflagrada na manhã de ontem, dia 30 de outubro, pela Polícia Federal.
A polícia investiga a participação dos acusados em rombo de R$ 400 milhões de reais à cooperativa. A investigação teve início depois da própria Unimed realizar notícia-crime, em julho do ano passado.
Os acusados foram ouvidos na própria sede da Polícia Federal onde prestaram depoimentos. Logo em seguida, participaram de audiência de custódia na quinta vara Criminal Federal de Cuiabá. O juiz Jeferson Schineider conduziu os trabalhos e logo em seguida concedeu alvará de soltura para os suspeitos.
ENTENDA O CASO
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, dia 30 de outubro, a Operação Bilanz, que investiga ex-diretores da Unimed Cuiabá. Eles são suspeitos de praticar falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa. Os envolvidos segundo a polícia teriam ocultado déficit de pelo menos R$ 400 milhões de reais no balanço patrimonial da empresa em 2022.
Seis mandados de prisão temporária estão sendo cumpridos. Os alvos são os ex-administradores da empresa. Há também o cumprimento de mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos financeiro e fiscal, além do sequestro de bens dos investigados.
A Polícia Federal busca esclarecimentos sobre as irregularidades durante a gestão do quadriênio 2019-2023, quando há indícios de práticas irregulares ligadas aos setores administrativos e financeiros da empresa. Teria sido, inclusive, apresentado documentos com irregularidades a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Rubens Carlos de Oliveira Júnior, ex-diretor da Unimed Cuiabá, foi um dos presos da operação da PF.