O Relatório Mundial de Felicidade de 2024 já foi divulgado, trazendo insights valiosos sobre as nações que se destacaram por seu bem-estar e satisfação cívica. Este estudo anual, aguardado com expectativa, não apenas revela quais países estão na vanguarda da felicidade global, mas também destaca mudanças intrigantes e tendências emergentes. Neste contexto, o relatório deste ano oferece uma perspectiva ampla sobre o estado da felicidade em diversos países, com ênfase especial naqueles que surpreenderam com sua posição no ranking.
Ascensões e quedas notáveis
Um aspecto notável do relatório de 2024 é a ascensão de países como Costa Rica, Kuwait, República Tcheca e Lituânia, que conquistaram um lugar entre os 20 mais felizes do mundo. Esta mudança sugere uma diversificação na distribuição geográfica da felicidade, além de indicar fatores culturais, econômicos e sociais únicos que contribuem para o bem-estar dos cidadãos nesses lugares.
Em contrapartida, potências tradicionais como Estados Unidos e Alemanha registraram uma queda acentuada, ocupando, respectivamente, o 23º e o 24º lugar. Confira a lista completa:
1. Finlândia;
2. Dinamarca;
3. Islândia;
4. Suécia;
5. Israel;
6. Holanda;
7. Noruega;
8. Luxemburgo;
9. Suíça;
10. Austrália;
11. Nova Zelândia;
12. Costa Rica;
13. Kuwait;
14. Áustria;
15. Canadá;
16. Bélgica;
17. Irlanda;
18. República Tcheca;
19. Lituânia;
20. Reino Unido.
Entre as nações com populações superiores a 15 milhões de habitantes, apenas Holanda, Austrália, Canadá e Reino Unido mantiveram posições elevadas. Por outro lado, o Brasil ficou na 44ª posição, precedido e sucedido por países como Chile, Panamá e Argentina, em um contexto que reforça a complexidade das dinâmicas de felicidade.
Surpresas e Consistências
O relatório ainda destaca a perene felicidade nos países nórdicos, com Finlândia, Dinamarca, Islândia, Suécia e Noruega continuando a dominar os rankings. Isso reflete uma consistência que transcende anos, sublinhando a importância de políticas públicas e valores sociais que promovem qualidade de vida. Israel, apesar dos desafios geopolíticos recentes, surpreendentemente figura entre os cinco primeiros, uma posição que gera reflexões sobre a resiliência e os aspectos que contribuem para a felicidade em contextos adversos.
Diversidade de Percepções
O relatório aponta para uma variação nas percepções de felicidade conforme a faixa etária e a região. Enquanto nos países nórdicos, a população mais idosa tende a se sentir mais satisfeita, em outras regiões, como Europa Ocidental, Oriente Médio e América do Norte, jovens de 15 a 24 anos mostraram uma diminuição no índice de felicidade.
Essas nuances enfatizam a complexidade do bem-estar humano e a necessidade de abordagens multifacetadas para entender e promover a felicidade.
Enquanto os países nórdicos mantêm suas posições de liderança, novos protagonistas emergem, desafiando percepções tradicionais sobre bem-estar e satisfação. Este estudo não apenas destaca a importância de fatores econômicos, sociais e políticos na construção de sociedades felizes, mas também incentiva uma reflexão profunda sobre as variadas dimensões que influenciam a felicidade humana.