O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou nesta sexta-feira (25) em Roma para participar do funeral do papa Francisco, previsto para ocorrer no sábado (26). A cerimônia mobiliza líderes mundiais e marca um momento histórico para a Igreja Católica.
Honrarias no funeral do papa Francisco
O funeral do papa Francisco mobilizou autoridades de diversas nações, incluindo o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Lula chegou à capital italiana por volta das 13h30 no horário local (8h30 no horário de Brasília), sendo recebido no Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci. Ele está acompanhado da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja.
A presença do chefe do Executivo brasileiro reforça a importância da cerimônia de despedida do pontífice, que faleceu na última segunda-feira, dia 21, aos 88 anos, vítima de um acidente vascular cerebral seguido por insuficiência cardíaca, segundo informações divulgadas pelo Vaticano.
Além do presidente da República, a delegação brasileira inclui nomes de destaque dos Três Poderes. Entre os representantes estão o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso; o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB); e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP).
A previsão é que a cerimônia do funeral do papa Francisco ocorra na manhã de sábado (26), sendo conduzida por oito cardeais em um ritual tradicional da Igreja. Antes disso, o corpo do pontífice será selado em uma cerimônia reservada na noite de sexta-feira.
Experiência de Lula em cerimônias papais
Esta será a segunda vez que Lula participa de um funeral papal durante seu mandato. Em 2005, ele esteve presente no Vaticano para prestar as últimas homenagens ao papa João Paulo II.
A trajetória do atual presidente do Brasil coincide com importantes momentos da história da Igreja Católica, tendo convivido institucionalmente com quatro líderes da Santa Sé: João Paulo II, Bento XVI, Francisco e, em breve, com o futuro pontífice que será eleito.
Apesar da comoção internacional, o Vaticano ainda não confirmou a data oficial para o início do conclave, evento em que será escolhido o novo papa. De acordo com fontes próximas à Igreja, é improvável que a eleição aconteça antes do dia 9 de maio. Enquanto isso, os cardeais permanecem em reuniões diárias no Vaticano para definir os trâmites do processo sucessório.