A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou, nesta segunda-feira (25), a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da entidade até março de 2030. O dirigente recebeu apoio unânime das 27 federações estaduais e dos clubes que compõem as Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
A continuidade de Ednaldo Rodrigues no comando da CBF reforça a estabilidade política dentro da entidade e demonstra um alinhamento entre as federações e os clubes. Além do presidente, foram eleitos oito vice-presidentes para compor a gestão, entre eles, Ricardo Nonato Macedo de Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.
Ednaldo Rodrigues segue na Presidência da CBF com Mandato até 2030
Ao ser confirmado no cargo, Ednaldo Rodrigues destacou a importância da reeleição como reflexo do trabalho desenvolvido nos últimos anos. Ele ressaltou que a continuidade na presidência representa não apenas um aval à sua gestão, mas também a prevalência da democracia e do diálogo dentro da instituição.
“Hoje celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas também o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos desafios e buscamos fortalecer e purificar o futebol brasileiro”, declarou Ednaldo Rodrigues.
Ronaldo Fenômeno e a disputa pelo cargo
Inicialmente, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno demonstrou interesse em disputar a presidência da CBF. No entanto, ele retirou sua candidatura após perceber a falta de apoio das federações estaduais. Em declaração, Ronaldo afirmou que não houve espaço para apresentar suas propostas e que a decisão dos dirigentes já estava tomada.
“Depois de declarar publicamente meu desejo de me candidatar à presidência da CBF, retiro oficialmente minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião”, disse o ex-atacante.
Ele também revelou que tentou contato com as federações, mas encontrou resistência em grande parte delas. “No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber, justificando satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria”, afirmou.
Desafios da gestão de Ednaldo Rodrigues
Apesar do apoio recebido, Ednaldo Rodrigues enfrenta críticas relacionadas a diferentes aspectos do futebol brasileiro. Entre as principais preocupações estão o desempenho da Seleção Brasileira e a estrutura do calendário das competições nacionais.
A programação intensa de jogos, especialmente para clubes que disputam múltiplas competições simultaneamente, gera debates sobre a necessidade de ajustes no formato do futebol brasileiro. Algumas vozes do meio esportivo defendem uma reavaliação do modelo atual para evitar o desgaste excessivo dos atletas e melhorar a competitividade das equipes.
Durante a gestão de Ednaldo Rodrigues, a Seleção Brasileira se prepara para disputar mais uma Copa do Mundo, em 2026. A equipe segue em busca da classificação para o torneio e tem um compromisso importante nesta terça-feira (25), quando enfrenta a Argentina, às 21h (horário de Brasília), no Monumental de Núñez. A partida é válida pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas.