Em uma ação conjunta que envolveu 185 agentes de segurança, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã desta quinta-feira (6) a operação “Caixa de Pandora”. A operação, que teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava na facilitação da entrada de materiais ilícitos, como celulares e acessórios, em unidades prisionais de Mato Grosso, resultou na busca e apreensão em 19 pessoas, incluindo policiais penais e advogados.
Investigações revelam esquema articulado por servidores públicos e advogados.
De acordo com as investigações, servidores do Sistema Penitenciário, em conluio com advogados, se valiam de suas posições para facilitar a entrada de celulares e acessórios nas unidades prisionais. Os dispositivos eram utilizados pelos detentos para praticar crimes extramuros, como tráfico de drogas, extorsão e organização criminosa.
Quatro advogados que participaram do esquema tiveram o direito de exercício profissional suspenso por decisão judicial. A medida visa garantir a lisura das investigações e evitar a reincidência do crime.
Operação mobiliza 185 agentes de segurança
A operação “Caixa de Pandora” contou com a participação de 185 agentes da Polícia Militar e Polícia Civil, além de outras unidades especializadas, como a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá/MT e de Várzea Grande/MT (DERF), Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá/MT, Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (DEDDICA), 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande/MT, Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande/MT e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Combate ao crime organizado
A deflagração da operação “Caixa de Pandora” demonstra o compromisso do Ministério Público de Mato Grosso com o combate à criminalidade organizada. A ação visa desarticular grupos que atentam contra a segurança pública e garantem a ordem social no Estado. O Ministério Público seguirá atuando firmemente para desarticular grupos criminosos que atuam no Estado.