O empresário Luciano Hang, proprietário das Lojas Havan, está de volta às redes sociais. A decisão, tomada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, permite que Hang acesse suas contas no Facebook, Instagram, TikTok, X (antigo Twitter) e YouTube, desde que ele não repita as práticas ilícitas que o levaram a ser investigado.
Desbloqueio das contas de Luciano Hang
Após cerca de dois anos com suas contas bloqueadas, Luciano Hang finalmente pode retomar suas atividades nas redes sociais. A decisão do STF também beneficiou José Koury, dono do Barra Shopping, no Rio de Janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes justificou a decisão afirmando que, no atual momento da investigação, não há necessidade de manter os bloqueios dos perfis de Luciano Hang e José Koury. No entanto, ambos ainda devem cumprir medidas cautelares e podem enfrentar responsabilização pecuniária caso infrinjam novamente a lei.
Contexto da investigação
A abertura do inquérito buscava investigar vários empresários, incluindo Luciano Hang, por suspeitas de defenderem um golpe de Estado através de um grupo no WhatsApp. O grupo teria promovido ataques ao STF, ao TSE e às urnas eletrônicas, utilizando fake news para atingir esses alvos.
Hang esteve no centro das atenções devido a alegações de que ele, juntamente com outros empresários, estava conspirando contra a democracia brasileira. O grupo, supostamente utilizando WhatsApp, teria incitado ataques a instituições como o STF e o TSE, através de notícias falsas e retóricas inflamatórias.
Durante o período de bloqueio, Luciano Hang e José Koury enfrentaram diversos desafios. Com suas vozes públicas limitadas, ambos tiveram que se adaptar e encontrar outras maneiras de continuar suas atividades empresariais e pessoais.
A decisão do STF oferece a Hang a chance de se reconectar com seu público, mas exige dele uma postura de maior responsabilidade e cautela no uso das plataformas digitais. O desfecho desse processo poderá servir como um alerta para outros empresários sobre os limites da liberdade de expressão e a importância de se respeitar as instituições democráticas do país.