*Sêmia Mauad/ Opinião MT
A Operação Office Crimes – A Outra Face, deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira, dia 06 de março, indica suposta participação de cinco policiais militares no assassinato do advogado Renato Gomes Nery. O crime ocorreu no ano passado na capital.
Os mandados de prisão foram expedidos em nome dos acusados: o terceiro sargento Heron Teixeira Pena Vieira (que não foi detido, porque teria saído para pescar nesta madrugada, mas a expectativa é que se apresente com advogado), o também terceiro sargento PM Leandro Cardoso, o soldado Wekcerlley Benevides de Oliveira, o militar Jorge Rodrigo Martins e o cabo Wailson Alesandro Medeiros Ramos.
Além dos militares também foi detido o caseiro Alex Roberto de Queiroz. Ele trabalharia, segundo a polícia, para o terceiro sargento da PM, Heron Teixeira Pena Vieira.
O QUE DIZ A POLICIA MILITTAR DE MATO GROSSO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS PMS NO CRIME
A Polícia Militar de Mato Grosso se pronunciou, por meio de nota, sobre as acusações contra policiais militares que estariam envolvidos na morte do advogado Renato Gomes Nery, assassinado no ano passado, na capital, enquanto chegava para trabalhar no escritório dele, que fica na Avenida Fernando Correa, em Cuiabá.
A Polícia confirmou cinco policiais da corporação foram alvos da Polícia Civil durante mais uma fase da Operação Office Crimes – A Outra Face, deflagrada na manhã desta quinta-feira, dia 06 de março, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa.
O objetivo da ação policial é penalizar os envolvidos na morte do advogado Renato Gomes Nery. A ação policial está sendo feita pela Polícia Civil.
A Polícia Militar ainda afirma que o caso está sendo acompanhado de perto pela Corregedoria Geral.
“A corporação ainda reforça que não coaduna com nenhum tipo de crime, seja dentro da corporação ou fora dela”, disse a PMMT por meio de nota.
A OPERAÇÃO
Nessa fase da operação, seis mandados de prisão temporária estão sendo cumpridos contra os acusados de envolvimento no homicídio. Um militar está foragido. Desse total, cinco pessoas seriam policiais militares. O outro suspeito seria o executor: um caseiro.
Dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em uma chácara no Bairro Capão Grande, em Várzea Grande. O local serviria, segundo a polícia, para uso dos suspeitos. O Batalhão de Ronda Ostensiva Tático Móvel, localizado no Bairro Dom Aquino, na capital também foi alvo da polícia civil.
Os policiais já conseguiram apreender uma arma de fogo que teria sido usada para matar o advogado. A moto usada no crime também foi apreendida. A polícia também já sabe o caminho feito pelo executor depois de cometer o assassinato.
O CRIME
O advogado Rento Gomes Nery foi assinado em 05 de julho do ano passado. O homicídio foi praticado enquanto a vítima chegava para trabalhar no escritório dele, que ficava na Avenida Fernando Correa da Costa. O advogado foi atingido por pelo menos sete disparos de arma de fogo. Um dos tiros atingiu a cabeça da Renato.
A Polícia descobriu durante a investigação que o advogado foi morto por conta de processos envolvendo disputas de terras.