O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início ao descarte de 195,22 mil urnas eletrônicas do modelo UE 2009, que atingiram o fim de sua vida útil. O processo, que faz parte do Plano de Logística Sustentável, segue um rigoroso procedimento de desmontagem e reaproveitamento de materiais, garantindo a correta destinação dos componentes e minimizando impactos ambientais.
Processo de descarte das Urnas Eletrônicas
A desmontagem das urnas eletrônicas envolve a separação de materiais como metais, plásticos e placas eletrônicas. Esses componentes são triturados para descaracterização, garantindo que não possam ser reutilizados de forma inadequada. De acordo com informações do TSE, aproximadamente 98% dos materiais retirados são reaproveitados, enquanto os 2% restantes são descartados em aterros sanitários certificados, cumprindo todas as normas ambientais.
A empresa responsável pelo descarte, NGB Recuperação e Comércio de Metais, localizada em Guarulhos (SP), realiza o procedimento sob a supervisão de servidores do TSE. Até o momento, cerca de 52% das urnas eletrônicas já foram processadas, e a previsão é que a conclusão do trabalho ocorra até junho de 2025.
Materiais processados e sustentabilidade
O volume de materiais descartados até agora soma 1,87 toneladas, incluindo baterias e outros componentes. Segundo o TSE, o processo de descarte segue padrões ambientais rigorosos, promovendo a reciclagem e o reuso de materiais, alinhados às diretrizes de sustentabilidade da Justiça Eleitoral.
Desde a implantação das urnas eletrônicas no Brasil em 1996, os equipamentos passam por revisões e substituições periódicas para garantir a segurança e a eficiência do sistema de votação. Os equipamentos substituídos são armazenados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) das 27 unidades da Federação até serem destinados ao descarte adequado.
A reciclagem de 98% dos materiais reforça a importância de práticas ecologicamente corretas e o cumprimento de normas ambientais. O procedimento segue em andamento, com previsão de finalização ainda em 2025, garantindo que os equipamentos sejam descartados de forma segura e eficiente.