A espera por cirurgias eletivas em Mato Grosso registrou uma redução de 56% por conta do programa Fila Zero na Cirurgia, implantado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), em abril de 2023.
Com a redução, a média de espera passou de 59 para menos de 30 dias no Estado.
O secretário Juliano Melo ressaltou a eficácia da iniciativa e destacou o compromisso do Governo em oferecer acesso rápido aos serviços de saúde pública.
“O tempo médio de espera de um procedimento caiu para cerca de 26 dias, um avanço considerável”, afirmou.
Desde o início do programa, R$ 58 milhões já foram repassados aos municípios, permitindo a realização de 73 mil procedimentos. Foram 20 mil cirurgias e 53 mil atendimentos ambulatoriais, como exames e consultas especializadas. Entre as cirurgias realizadas, estão a facoemulsificação com implante de lente intra-ocular, cirurgia de pterígio, laqueadura tubária, colecistectomia, hernioplastia inguinal e crural (unilateral) e vasectomia.
O programa conta, atualmente, com a participação ativa de 80 municípios e consórcios, que já totalizam 154 propostas.
O valor previsto nas propostas chega a R$ 403 milhões, abrangendo 540.042 procedimentos. Além disso, o programa tem recebido apoio de emendas parlamentares, com 81 projetos validados, resultando em R$ 72 milhões provenientes de emendas de 22 deputados estaduais.
MAIS SOBRF O PROGRAMA
O Programa Fila Zero na Cirurgia visa ampliar o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS), habilitando mais instituições para realizar procedimentos em Mato Grosso. Isso leva à contratação de mais profissionais de saúde, contribuindo para a geração de empregos no Estado. Pacientes que também estavam impossibilitados de trabalhar devido a problemas de saúde podem retornar ao mercado após a recuperação.
Sendo assim, além de aumentar a oferta de serviços de saúde, a iniciativa utiliza tecnologia para facilitar o acompanhamento do processo, desde o cadastro até a realização das cirurgias, garantindo uma gestão mais eficiente e transparente.
São elegíveis para o programa as unidades públicas de saúde municipais e estaduais, unidades privadas e filantrópicas, associações denominadas como consórcios e parceiros (como o MT Saúde).
*Amanda Monteiro/ SES-MT