*Sêmia Mauad/ Opinião MT
Segundo a Polícia Federal, durante operação, o vereador de Várzea Grande, Feitoza (PSB), jogou o celular pela janela no momento em que ouviu a chegada dos agentes. Segundo os policiais, o parlamentar tentou impedir a apreensão do aparelho.
Apesar da suposta tentativa de despistar a polícia, o celular foi encontrado e encaminhado para análise da perícia técnica.
O parlamentar foi levado para a sede da Polícia Federal para ser ouvido e prestar esclarecimentos sobre as acusações de compra de votos durante as eleições de 2024. Em seguida, o vereador foi liberado.
Depois disso, Feitoza seguiu para reunião na Câmara de Vereadores. Ele alega “perseguição”.
“Eu sou um político. Foi um mandado de busca e apreensão. Eu estou denunciando muita gente, muitos esquemas, muitas maracutaias em Várzea Grande”, disse ele tentando justificar a ação policial contra ele.
O parlamentar ainda negou que o aparelho celular tenha sido apreendido pela Polícia Federal.
“Fui a Polícia porque eu quis. Ninguém levou meu celular, contudo o aparelho já está sendo periciado pelas autoridades”, ressaltou.
O vereador Adilsinho também foi questionado a respeito da operação da Polícia e afirmou que “levaram o celular”.
A OPERAÇÃO INVESTIGA COMPRA DE VOTOS
A Operação Escambo Eleitoral, foi deflagrada pela Polícia Federal, na última terça-feira, dia 11 de março. O objetivo da ação policial é investigar supostos crimes de compra de votos.
A investigação teve início em outubro de 2024 quando dois homens foram detidos em flagrante por compra de votos. Foram encontrados com os acusados santinhos e valor em dinheiro.
As investigações conduzidas pela PF ainda apontaram que os parlamentares teriam prometido aos eleitores, além de dinheiro, combustível e fornecimento de água.
Dois vereadores de Várzea Grande foram alvo da operação: Adilsinho (Republicanos), que entregou o celular de forma voluntária, e Feitoza (PSB).