Sêmia Mauad/ Opinião MT
O vereador de Várzea Grande, Miguel Júnior (Cidadania), que havia sido detido foi em flagrante pela polícia, na madrugada deste domingo, dia 27 de abril, acusado pelos policiais por desacato, ameaça e teria apresentado resistência a prisão, se manifestou por meio de nota sobre o ocorrido.
Em sua versão dos fatos, ele explica que houve um desentendimento dentro do veículo com os demais amigos e que, o próprio vereador, teria conversado com a polícia.
“Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais”, disse.
O vereador ainda reforçou que o motorista do aplicativo confirmou ao delegado que não houve qualquer tipo de desacato.
“O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos”, explicou por meio de nota.
Além disso, em outro trecho de documento, o parlamentar se defendeu das acusações de que teria se envolvido em briga em uma boate.
“Esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas”, afirmou ele.
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA
Em respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas.
Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais.
O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos.
Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos.
Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado. Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige.
Dr. Miguel Júnior
Vereador – Cidadania
A PRISÃO
O vereador de Várzea Grande, Miguel Júnior (Cidadania), foi detido em flagrante pela polícia, na madrugada deste domingo, dia 27 de abril. Ele é acusado pelos policiais de desacato, ameaça e teria apresentado resistência a prisão. O fato ocorreu no Bairro Araés, na capital.
Segundo informações da polícia, uma equipe do Grupo de Apoio do Primeiro Batalhão, estava abastecendo a viatura em um posto de combustíveis, localizado na Avenida do CPA, quando o vereador, que estava no banco do passageiro, fez um gesto obsceno para os policiais.
Os policiais então seguiram o veículo até fazerem a abordagem. Dentro do carro, haviam cinco pessoas. Ele teria resistido a abordagem e xingado os militares, além de proferir ameaças, segundo consta no boletim de ocorrência.
O motorista do carro trabalha por aplicativo. Ele contou aos policiais que foi chamado para buscar o grupo que estava em uma boate da Avenida Isaac Póvoas. Lá, o vereador já teria, supostamente, causado confusão de acordo com a polícia.
A polícia liberou o motorista e os demais ocupantes do carro.
Miguel Júnior foi levado para a Central de Flagrantes para o registro da ocorrência.