O técnico de enfermagem Vilson Souza, de 27 anos, faleceu tragicamente após ser atingido por uma flecha na Aldeia Maraxiú, território Yanomami, em Roraima, no último sábado (9). O incidente envolveu um agente de saúde indígena que trabalhava na mesma Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) onde Vilson prestava atendimento, dedicando-se ao suporte e cuidados de saúde para a comunidade indígena local.
Atuação do técnico de enfermagem Vilson Souza na Comunidade
Vilson Souza era técnico de enfermagem na UBSI da Aldeia Maraxiú, uma unidade de saúde voltada para atendimento indígena em território Yanomami. Ele atuava na linha de frente, assegurando que os moradores da aldeia tivessem acesso aos cuidados essenciais de saúde.
Seu trabalho envolvia uma rotina de apoio e dedicação ao bem-estar dos indígenas, em uma região remota e de difícil acesso, onde profissionais de saúde enfrentam desafios para garantir o suporte adequado à comunidade.
Após o ocorrido, a Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), vinculada ao Ministério da Saúde, tomou medidas rápidas e determinou o desligamento do agente de saúde indígena suspeito de envolvimento no caso. Além disso, o Ministério da Saúde comunicou a retirada temporária da equipe de saúde que estava presente na aldeia no momento do incidente, visando preservar a segurança dos demais profissionais e da comunidade local.
Em nota oficial, o Ministério manifestou solidariedade à família de Vilson Souza e se comprometeu a colaborar integralmente com as investigações. O caso está sendo acompanhado de perto pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que também se mostrou solidária à perda e vem apoiando as diligências para esclarecer as circunstâncias da morte do técnico de enfermagem.
Ação do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami
Além das ações institucionais, uma equipe de apoio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami foi mobilizada para prestar assistência emocional e operacional à família de Vilson. A equipe do DSEI oferece suporte a familiares e colegas de trabalho, que lidam com o impacto da perda e da insegurança na região. Essa atuação emergencial reforça o compromisso das instituições de saúde em cuidar dos profissionais e familiares afetados por tragédias.