*Sêmia Mauad/ Opinião MT
O ex-vereador João Emanuel, que foi condenado por 11 anos por estelionato e corrupção passiva, na Operação Aprendiz, que havia entrado na Justiça com agravo nos embargos de declaração para reverter a condenação, teve pedido negado pelo Supremo Tribunal Federal.
A Operação Aprendiz, na época, investigou a atuação de grupo acusado de cometer crimes de falsidade ideológica, estelionato, crime contra a administração pública, grilagem de terras e até mesmo adulteração de documentos de veículos.
A polícia apontou ainda indícios de fraude em licitação cometida por grupo comandado pelo presidente da Câmara de Cuiabá, vereador João Emanuel. Ele supostamente operava esquema de grilagem de terras. Ele foi acusado de falsificar documentação de terrenos que seriam dados como garantia a agiotas para obter dinheiro.
Ele usaria o dinheiro para financiamento de campanha para deputado estadual. O dinheiro desviado iria servir ainda para garantir que falsificação de escritura pública de compra e venda de imóveis não fosse divulgada.
João Emanuel foi cassado em 25 de abril de 2014, por quebra de decoro parlamentar. Ele foi condenado pela Justiça a 11 anos e ajuizou ação no STF.