Na tarde de ontem (22), a Rússia se viu sacudida por um dos mais brutais atentados de sua história recente. Quatro homens armados invadiram a casa de shows Crocus City Hall enquanto a banda Picnic se preparava para se apresentar. Testemunhas relataram disparos e explosões, cenas de terror e pânico. Até agora, foram confirmados 133 mortes e centenas de feridos. O ataque, reivindicado pelo Estado Islâmico, é o pior da Rússia em 20 anos.
Detalhes do ataque em Moscou
O Crocus City Hall, uma conhecida casa de shows localizada na capital russa, tornou-se o palco de uma tragédia sem precedentes. Durante a preparação para o show da banda Picnic, quatro homens armados invadiram o local, desencadeando um ataque que resultou na morte de 133 indivíduos. As autoridades russas prontamente responderam, e no sábado anunciaram a prisão de 11 pessoas envolvidas, incluindo os quatro atiradores.
Vladimir Putin, em seu primeiro pronunciamento pós-atentado, assegurou que todos os terroristas foram capturados. Segundo ele, o grupo tentava escapar para a Ucrânia, sugerindo uma possível conexão com o país vizinho. Contudo, essa alegação foi rapidamente contestada pelas autoridades ucranianas, que classificaram as acusações como insustentáveis.
Estado Islâmico: A reivindicação do atentado
O Estado Islâmico, através de uma declaração no sábado, assumiu a autoria do ataque, inserindo-o em um contexto de “guerra violenta” contra nações que se opõem ao islã. A Rússia, por seu apoio ao regime de Bashar Al-Asad na Síria, tem sido um alvo declarado do grupo terrorista, especialmente após a expulsão do EI do território sírio há quatro anos.
A detenção dos envolvidos no atentado foi resultado de uma intensa perseguição na região de Bryansk. Alexander Khinshtein, parlamentar russo e aliado de Putin, detalhou que a operação teve início após um veículo desobedecer a uma ordem de parada. Armas e passaportes do Tadjiquistão foram encontrados com os suspeitos, indicando uma operação bem coordenada e planejada.
O ataque ao Crocus City Hall em Moscou marca um dos momentos mais sombrios na história recente da Rússia, relembrando a vulnerabilidade até mesmo das nações mais poderosas diante de atos de terrorismo.
Enquanto as autoridades prosseguem com as investigações e reforçam a segurança, o mundo observa e espera por justiça às vítimas deste atentado devastador. A solidariedade global se faz presente, mas também a lembrança de que a luta contra o terrorismo exige constante vigilância e cooperação internacional.