*Sêmia Mauad/ Opinião MT
O ex-marido de Raquel Cattani, Romero Xavier, mandante do assassinato, foi quem teria levado de carro, segundo a polícia, o próprio irmão até as proximidades da chácara onde Raquel Cattani morava.
Neste mesmo dia, Romero Xavier teria ido a casa do deputado estadual Gilberto Cattani, pai de Raquel Cattani, e almoçado com ele. Lá, diante dos familiares, chorou e depois de almoçar, levou os filhos do casal para Tapurah. A intenção dele, de acordo com a polícia, era criar um álibi e também de afastar as crianças do crime que seria cometido horas depois.
Romero teria realizado churrasco com algumas pessoas e a noite, ainda foi a três boates em Tapurah, com o objetivo de confirmar que não estava em Nova Mutum. Ele não queria que a polícia o visse como principal suspeito.
Enquanto isso, Rodrigo Xavier, irmão de Romero, permanecia aguardando Raquel chegar na chácara onde morava. O ex-marido sabia da rotina dela e teria contado ao irmão.
Segundo a polícia, Raquel teria chegado em casa, por volta das 20 horas de quinta-feira, dia 18 de julho, quando foi atacada com uma faca.
A perícia indicou que o crime foi brutal. Raquel sofreu mais de 30 golpes e ainda tentou se defender, mas morreu no local. O corpo dela foi encontrado na manhã seguinte por familiares.
Na tentativa de despistar a polícia, Rodrigo Xavier ainda levou a moto, o celular da vítima e ainda deixou uma televisão quebrada para trás.
Rodrigo Xavier, autor do crime, chegou a levar alguns objetos pessoais de Raquel, como perfumes, aparelho de som, cinto, porta -celular. Todos esses objetos foram encontrados na casa do assassino no momento da abordagem da polícia, em Lucas do Rio Verde (MT).
Mostrando nervosismo com a polícia, Rodrigo Xavier acabou confessando o crime.
Romero Xavier chegou a ser levado pela polícia para prestar depoimento sobre o crime, mas preliminarmente, teve sua participação descartada no feminicídio, e por isso, ele foi liberado.
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