*Sêmia Mauad/Opinião MT
O Código Eleitoral determina que 15 dias antes das eleições deste ano, candidatos ao pleito, não podem ser presos. A prisão dos dois vereadores na manhã desta sexta-feira, dia 20 de setembro, pela polícia, ocorre um dia antes deste prazo, conforme artigo 234.
A norma ainda estabelece que em caso de qualquer prisão, o acusado deverá ser conduzido imediatamente ao juiz, que vai verificar se há legalidade na detenção.
AS OPERAÇÕES QUE LEVARAM A PRISÃO DOS DOIS VEREADORES CANDIDATOS À REELEIÇÃO
As operações ocorreram em Cuiabá e Várzea Grande e realizaram a prisão de dois vereadores candidatos à reeleição, Paulo Henrique (MDB), durante Operação Pubblicare, foi preso acusado de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro de facção criminosa, durante realização de shows em casa noturna em Cuiabá. Ele facilitaria as licenças junto a Prefeitura de Cuiabá com ajuda de servidor, para realização das apresentações, em troca de dinheiro, segundo a polícia.
Já o vereador Pablo Pereira (União Brasil), durante Operação Gota D’água, teria ligação com esquema de fraudes contra o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE). A ação criminosa que envolveu servidores do órgão representou mais de R$ 11 milhões de reais em prejuízos. ao departamento.