No início de uma noite fria, a gratidão aqueceu o coração de quem recebeu o auxílio.
“É mais importante que tudo. A gente está no relento e essa ajuda é um acalento. Que continue assim sempre que o frio chegar”, disse Felipe Victor, morador em situação de rua, que recebeu cobertor e sopa.
“Essa população vulnerável de rua precisa ser cuidada com dignidade”, afirmou o vice-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PL), durante a noite da última quarta-feira, dia 28 de maio, quando a Prefeitura deu início a uma ação emergencial de acolhimento às pessoas em situação de rua, com a entrega de cobertores e sopas quentes, diante da queda brusca nas temperaturas.
Em parceria com o governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e do programa Ser Família, idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, foram doados 500 cobertores ao Município. Na primeira noite de distribuição, cerca de 100 foram entregues juntamente com porções de sopa preparadas especialmente para aquecer quem mais precisa. A entrega continuará nos próximos dias, enquanto as temperaturas seguirem baixas.
A ação contou ainda com as presenças da secretária municipal de Assistência Social, Cristina Saito, da secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania, Grasielle Paes e do secretário adjunto do Escritório Diretivo de Projetos Estratégicos, Klebson Gomes Haagsma.
“Temos que reconhecer a prontidão e a sensibilidade do governo estadual. É nessa hora que o poder público precisa agir com rapidez e humanidade”, destacou Zaeli, que também aproveitou para dialogar com pessoas em situação de rua e ofertar o atendimento do Centro POP, estrutura municipal que oferece banho, alimentação, atendimento psicossocial e ações de reintegração social.
Cristina Saito explicou que a entrega de cobertores e alimentos continuará enquanto o frio persistir. “Nosso compromisso é garantir o mínimo de conforto e dignidade à população de rua. Estamos atentos e preparados para manter o atendimento, inclusive com reforço nas ações do Centro POP, que já oferece suporte diário a essas pessoas”, disse.
*Rafaela Maximiano