A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), visitou o Pronto-Socorro e Hospital Municipal (PSHMVG) da cidade para ser o primeiro prédio público a passar uma visita técnica.
Flávia fez questão de fazer uma vistoria para avaliar as condições em que está ‘herdando’ a mais importante unidade de saúde da cidade, bem como referência à Baixada Cuiabana e municípios de todo estado. Ela ficou estarrecida com o que encontrou: sala interditada por estar tomada por mofo, pacientes ‘internados’ em macas pelos corredores, falta de insumos, goteiras em sala do raio-x, equipamentos de ponta, como respiradores, incubadoras, berços aquecidos amontados em uma espécie de almoxarifado.
“Minha prioridade era o DAE, agora se tornou a saúde. É preciso ofertar condições de trabalho aos profissionais, especialmente insumos, bem como melhorar as condições de acolhimento aos pacientes, seja com oferta de profissionais como de estrutura”, defendeu.
Ainda nas dependências do PSHMVG A prefeita ouviu relatos de desaparecimentos de máquinas na lavanderia e vai averiguar a veracidade para medidas cabíveis.
A prefeita conheceu todos os setores da unidade e foi recebida por servidores, pacientes e acompanhantes. Conversou, ouviu demandas e palavras de incentivos. Entre os acompanhantes estava a dona-de-casa Evanil Fátima, moradora de Várzea Grande, que estava à espera dos resultados de exames da irmã, para saber se se teria alta ou não. Na conversa rápida com a prefeita Flávia, Evanil desejou sucesso e pediu melhorias para a unidades.
A prefeita determinou que a direção do PSMHVG fizesse de imediato uma relação de insumos essenciais para não interromper o atendimento de urgência e emergência. A motivação para o reabastecimento da farmácia veio assim que a prefeita foi abordada por um médico-cirurgião que relatou que estava sem fio adequado para sutura de abdômen.
*Marianna Peres