Na noite desta terça-feira, 19 de março de 2024, investigadores da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes, um braço eficiente da Polícia Civil, conduziram uma operação que culminou na descoberta de um laboratório clandestino dentro de um quarto luxuoso no 15º andar do Hotel Deville, situado na Avenida Isaac Povoas, uma localização central de Cuiabá.
A ação resultou na prisão de quatro pessoas e na apreensão de milhares de notas falsas de R$ 200.
Entenda o caso…
Entre os presos na operação estão Maria Jandira Pinto de Souza, de 59 anos, Francisco Campelo, ex-militar, e Faustino Manoel Alves, todos oriundos de Brasília. Disfarçados de corretores, esses indivíduos conseguiram enganar não só as autoridades mas também potenciais vítimas de seus esquemas fraudulentos.
A prisão dos suspeitos foi efetuada após aproximadamente um mês de investigações conduzidas pela Polícia Civil. Foi revelado que os criminosos tentavam atrair empresários e produtores rurais com propostas de empréstimos de altos valores.
Uma das vítimas chegou a negociar a troca de R$ 400 mil em dinheiro legítimo por R$ 10 milhões em notas falsas, uma transação que desencadeou o alerta para a polícia. Veículos de luxo, como uma caminhonete Hilux e um Jeep Compass, utilizados pelos criminosos, foram apreendidos durante a operação.
Estratégias e atuação da Polícia
A atuação da polícia foi marcada pela precisão e pelo detalhamento das investigações, que incluíram perícias e levantamentos extensos sobre as atividades do grupo. Os criminosos, ao se hospedarem no hotel na data dos fatos, não contavam com a eficiência policial que, alertada, não tardou a agir.
O odor característico de produtos químicos no quarto denunciava a produção das notas falsas, uma evidência que contribuiu significativamente para a operação.
O desmantelamento deste esquema de produção de dinheiro falso em um local tão insuspeito como um hotel de luxo evidencia a audácia dos criminosos, mas, acima de tudo, a vigilância constante e a dedicação dos investigadores em garantir a segurança pública. A ação da polícia, baseada em inteligência e investigação detalhada, reafirma a mensagem de que o crime não compensa.