O governo do presidente Lula atingiu um marco histórico na arrecadação de impostos em junho, totalizando R$ 208,8 bilhões. Esse valor representa um aumento real de 11% em comparação ao mesmo mês de 2023, conforme os dados divulgados pelo secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.
Impostos em junho
No primeiro semestre de 2024, a arrecadação federal somou R$ 1,3 trilhão, um crescimento de 9% acima da inflação, estabelecendo um novo recorde para o período. Em junho, além dos impostos regulares, a Receita Federal arrecadou um adicional de R$ 460 milhões com a taxação de fundos exclusivos para “super-ricos”.
A arrecadação com o Imposto de Renda sobre rendimentos acumulados alcançou R$ 12,3 bilhões em 2024. Este valor inclui a incidência semestral do imposto, conhecida como “come-cotas”, aplicada em maio e novembro, com recolhimento em junho e dezembro.
Com o primeiro “come-cotas”, a arrecadação anual chegou a R$ 12,7 bilhões. Além disso, a Receita identificou R$ 110 milhões em tributos de recursos em paraísos fiscais, somando um total de R$ 7,4 bilhões em 2024.
As enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul no final de abril tiveram um impacto negativo significativo na receita de junho, resultando em uma perda de R$ 3,7 bilhões. O prejuízo anual estimado devido a essa tragédia é de R$ 8 bilhões, conforme reportado pelo governo federal.
A temível Meta Fiscal
Apesar do aumento na arrecadação de impostos em junho, o governo ainda enfrenta desafios para alcançar as metas orçamentárias. A equipe econômica do presidente Lula revisou a estimativa de déficit para R$ 28,8 bilhões, planejando congelar R$ 3,8 bilhões em despesas para cumprir a meta fiscal.
O recorde de arrecadação de impostos em junho de 2024 reflete um desempenho robusto da Receita Federal, apesar dos desafios econômicos e eventos adversos, como as enchentes no Rio Grande do Sul. A arrecadação continua a ser uma peça crucial para a saúde fiscal do país, e as medidas adotadas pelo governo buscam manter o equilíbrio nas finanças públicas, mesmo diante de desonerações e frustrações nas receitas.