O mundo esportivo se despede com pesar de um dos seus maiores ícones: o narrador Silvio Luiz faleceu nesta quinta-feira (16), aos 89 anos, em São Paulo. A notícia, confirmada pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, onde ele estava internado desde o dia 8 de maio, abalou o meio jornalístico e gerou uma onda de homenagens nas redes sociais.
Vários dias de internação
Silvio Luiz foi internado pela primeira vez no dia 7 de abril após passar mal durante uma transmissão da final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Santos. Na ocasião, ele teve dificuldades para falar e precisou ser socorrido pelos bombeiros. Após um período de internação e alta, ele retornou ao hospital no dia 8 de maio, onde faleceu na manhã desta quinta-feira (16) em decorrência de falência de múltiplos órgãos.
Uma Voz Inesquecível que marcou gerações
Silvio Luiz, conhecido por sua voz rouca e bordões marcantes como “olho no lance!” e “pelo amor dos meus filhinhos”, encantou gerações de torcedores com suas narrações vibrantes e empolgantes. Sua paixão pelo esporte era contagiante e ele transmitia emoções como poucos.
Ao longo de sua extensa carreira, Silvio Luiz narrou diversos momentos históricos do esporte brasileiro, como a conquista do tricampeonato mundial pela Seleção Brasileira em 1970 e a final do Campeonato Brasileiro de 1983 entre Flamengo e Santos.
Mais do que um narrador, Silvio Luiz foi um verdadeiro contador de histórias, que eternizou em suas palavras momentos inesquecíveis do esporte. Sua paixão, profissionalismo e talento o colocaram entre os maiores nomes do jornalismo esportivo brasileiro.
A morte de Silvio Luiz gerou uma grande comoção nas redes sociais, com diversas mensagens de pesar e homenagens de fãs, colegas de profissão e personalidades do esporte.
A partida de Silvio Luiz deixará um vazio imenso no jornalismo esportivo brasileiro. Sua voz inconfundível, seu entusiasmo contagiante e seu amor pelo esporte jamais serão esquecidos. Ele seguirá vivo na memória de todos que o acompanharam e se emocionaram com suas narrações: “Foi, foi, foi, foi ele, o craque da camisa nº10!”