*Sêmia Mauad/ Opinião MT
A Operação Assintonia, deflagrada nesta manhã, aponta que liderança de facção criminosa, que está detido na Penitenciária Central do Estado (PCE), comanda venda de armas de fogo, incluindo fuzil, munições e explosivos para realização de crimes, o que inclui a execução de agentes de segurança e roubos e mortes de criminosos de facção rival.
O comércio de artefatos bélicos, segundo a polícia, é apenas uma das “frentes” comandadas pelo detento da PCE, que também estaria realizando tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O comércio de entorpecentes, incluía a chamada “lojinhas” (bocas de fumo) na qual alguns integrantes da facção eram responsáveis, e deviam até mesmo prestar contas e repassar o lucro das vendas a liderança, no fim de cada mês.
Os policiais ainda descobriram que a facção estava impondo uma espécie de mensalidade às empresas que deveriam pagar para serem “protegidas” e não terem os estabelecimentos furtados ou roubados. Caso houvesse crime, a facção “resolveria o problema”.
A facção está atuando dessa forma, principalmente, nas cidades de Tapurah, Itanhangá, Ipiranga do Norte e Sorriso.
Com o objetivo de inibir esses crimes, nesta quarta-feira (26) estão sendo cumpridas 72 ordens judiciais contra o líder da facção no médio-norte do Estado e os “soldados” de sua “tropa”.