O estado de Mato Grosso registrou a primeira morte por chikungunya em 2024. A vítima era um idoso de 73 anos, com comorbidades, morador de Tangará da Serra, a 424 km de Cuiabá. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o óbito e reforçou a importância da intensificação das medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Aumento de casos
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), Mato Grosso já registra 2.548 casos de chikungunya e 2.289 de dengue neste ano. Cinco pessoas morreram por complicações da dengue e três casos estão em investigação.
Em Tangará da Serra, diversas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti estão sendo realizadas. A Secretaria Municipal de Saúde promoveu mais uma etapa do mutirão de limpeza em três bairros do município e aguarda o resultado das armadilhas instaladas para medir o índice de infestação. Três unidades de saúde continuam atendendo casos suspeitos em horário estendido.
O secretário de Saúde de Tangará da Serra, Wellington Bezerra, ressalta a necessidade de redobrar os cuidados, especialmente com idosos e crianças, que são mais suscetíveis a desenvolver formas graves da doença. Bezerra reforça a importância da limpeza das residências para eliminar criadouros do mosquito.
Estado de emergência
Diante da epidemia de dengue e chikungunya, a Prefeitura de Tangará da Serra decretou estado de emergência no início de fevereiro. O decreto visa garantir recursos para a compra de equipamentos e insumos para o combate ao mosquito Aedes aegypti.
A morte por chikungunya em Mato Grosso reforça a necessidade de ações contínuas e intensificadas de combate ao mosquito Aedes aegypti. A participação da população na limpeza das residências e na adoção de medidas de proteção individual é fundamental para evitar a proliferação do mosquito e prevenir a ocorrência de casos de dengue, chikungunya e zika.