O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará ao Canadá na próxima semana para integrar a sessão ampliada da Cúpula do G7, evento que reúne as maiores potências econômicas do mundo. Durante o atual mandato, Lula tem marcado presença em todas as edições da Cúpula do G7, incluindo as realizadas no Japão, em 2023, e na Itália, em 2024.
Brasil participará de sessão ampliada da Cúpula do G7
A participação do presidente brasileiro na Cúpula do G7 foi confirmada após um telefonema, nesta quarta-feira (11), entre Lula e o primeiro-ministro canadense, Mark Carney. O convite oficial para o encontro, que ocorrerá no dia 17 de junho na cidade de Kananaskis, foi feito por Carney e prontamente aceito por Lula. Segundo nota divulgada pela Presidência da República, o chefe de Estado brasileiro destacou o papel positivo que o Brasil pode desempenhar nas discussões propostas.
Na agenda do evento, estão temas centrais como segurança energética, minerais estratégicos, financiamento internacional, inovação tecnológica e inteligência artificial. O Brasil participará ao lado de outras nações convidadas na sessão ampliada da cúpula, como África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México.
Encontro bilateral e convite à COP30
Além da participação oficial, Lula e Carney terão uma reunião bilateral paralela à Cúpula do G7. A conversa deverá aprofundar questões econômicas e políticas de interesse comum, como o fortalecimento da democracia e a promoção do multilateralismo.
Durante a chamada, Lula também aproveitou para convidar o primeiro-ministro canadense para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), marcada para novembro, em Belém (PA).
O presidente brasileiro destacou a experiência de Carney na área de financiamento climático e enfatizou a importância da liderança internacional na busca por soluções sustentáveis. Em resposta, Carney elogiou a atuação do Brasil nesse campo e confirmou sua presença na COP30.
A Cúpula do G7 é composta por Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Japão, Itália e o anfitrião Canadá. Embora o Brasil não seja membro permanente, sua inclusão nas sessões ampliadas reflete o reconhecimento internacional do papel estratégico do país em questões globais.