*Sêmia Mauad/ Opinião MT
A defesa do ex-presidente da Câmara de Cuiabá, Deucimar Aparecido da Silva, apresentou recurso para impedir a prisão do político por rombo de R$ 3 milhões de reais. Ele foi condenado em ação penal que investigou o superfaturamento na obra de reforma do prédio da Câmara, o que foi negado pelo juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jean Bezerra.
A construção ocorreu no ano de 2010 e teve três aditivos. A vencedora do certame do processo licitatório ocorrido em 2009, foi a Alos Construtora LTDA-ME, que tinha o valor para a execução da reforma, inicialmente, na casa dos R$ 2,9 milhões.
O proprietário da empresa, Alexandre Lopes Simplício, segundo a investigação recebia por serviços e materiais que não forneceu. Os valores ainda praticados estariam com sobrepreço ou superfaturamento. Carlos de Oliveira, segundo o MP, ainda daria suporte aos desvios de dinheiro público. Era ele quem, supostamente, assinava os documentos falsos.
O Ministério Público de Mato Grosso afirma que houve sobrepreço, e também superfaturamento de itens usados na construção, além de má qualidade da obra executada.
AS SENTENÇAS
o ex-vereador Deucimar Aparecido da Silva foi condenado pela Justiça à prisão de 3 anos e 6 meses. Já Alexandre Lopes Simplício e Carlos de Oliveira devem cumprir três anos. Eles vão cumprir pena em regime aberto e vão ter que devolver R$ 1,3 milhão aos cofres públicos.