*Sêmia Mauad/ Opinião MT
Durante depoimento à polícia, o acusado de assassinar com golpes de faca a namorada de 23 anos, Vitória Rodrigues Farias, afirmou que “perdeu o controle” e por isso cometeu o crime. Ruan dos Santos Pereira, de 18 anos, esfaqueou a vítima porque ela tinha intenção de terminar o relacionamento com o rapaz. Ele chegou a dizer que foi agredido pela namorada.
“Ela tinha noticiado o rompimento da relação. Ela queria pôr fim à relação de companheirismo que eles tinham. Ele, no estado emocional avançado e descontrole, não tinha mínima consciência, segundo ele, do que estava fazendo, se apoderou de uma faca e ele não sabe dizer quantas vezes golpeou a vítima”, contou o delegado responsável pelo caso, Arnon Osny.
O delegado responsável pelo caso ainda disse que “foram encontradas contradições no depoimento do acusado”. Durante a confissão, o suspeito teria mostrado arrependimento.
“Ele confessou de forma voluntária durante o interrogatório que ele realmente assassinou a Vitória. Os motivos são banais. Era questão segundo a versão dele, de que ele teria sido agredido, a gente não acredita. Ele não apresentava nenhuma lesão que ele tenha sido agredido por ela”, ressaltou.
Ruan dos Santos Pereira vai passar por audiência de custódia nesta terça-feira, dia 06 de maio.
A PRISÃO DO ACUSADO
As polícias militar e civil prenderam o rapaz acusado pela morte de Vitória Rodrigues Farias, de 23 anos, na manhã da última segunda-feira, dia 05 de maio.
O acusado estava foragido desde o crime e foi localizado pela polícia em uma região de mata, que fica na Estrada do Cerrado, na MT-235, há cerca de 12 quilômetros de distância da cidade de São José do Rio Claro.
O suspeito foi preso e levado pela polícia à delegacia, onde foi registrado boletim de ocorrência e o suspeito foi ouvido.
O CRIME
O crime ocorreu na residência da própria vítima, que fica na Rua Ceará, região central da cidade. Ela foi atingida com golpes de faca. O ataque ocorreu na frente dos dois filhos pequenos dela.
Uma equipe médica chegou a ser chamada para atendimento à vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local do atentado.