Israel conduziu um ataque aéreo em Beirute, capital do Líbano, nesta sexta-feira (27), visando o quartel-general do Hezbollah. O alvo principal, segundo informações, era o líder do grupo terrorista, Hassan Nasrallah. A ação ocorreu momentos após o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia-Geral da ONU, onde ele afirmou que Israel continuará suas operações militares até alcançar a vitória sobre os grupos terroristas.
Israel ataca Hezbollah em Beirute
As Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma série de bombardeios nos subúrbios ao sul de Beirute, região conhecida por ser um reduto do Hezbollah. O ataque, que visava o coração das operações do grupo, é parte da resposta de Israel às contínuas hostilidades promovidas pelo Hezbollah ao longo do último ano, incluindo lançamentos de foguetes, mísseis e drones suicidas em direção ao território israelense.
Embora fontes israelenses, como as citadas pelo portal Axios, tenham confirmado que o quartel-general do Hezbollah foi o principal alvo do ataque, ainda não há confirmação oficial sobre o estado de Hassan Nasrallah, líder do grupo. O local bombardeado é descrito pelas FDI como o “epicentro” das atividades terroristas do Hezbollah, estrategicamente localizado em uma área residencial.
Repercussão Internacional
De acordo com Daniel Hagari, porta-voz das FDI, o Hezbollah deliberadamente construiu suas instalações militares sob edifícios residenciais em Beirute. Essa estratégia visa utilizar civis como escudos humanos, o que eleva significativamente o risco de vítimas entre a população local.
Essa tática tem sido criticada internacionalmente, e a ação de Israel em resposta às provocações do Hezbollah tem gerado apelos por orações pela segurança de Nasrallah em veículos de imprensa árabes.
O discurso de Netanyahu na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) reforçou o compromisso de Israel em continuar os ataques enquanto o Hezbollah mantiver suas operações hostis. Netanyahu enfatizou que Israel, como qualquer outro Estado soberano, tem o direito e o dever de proteger seus cidadãos contra ameaças terroristas.