*Sêmia Mauad/ Opinião MT
O inquérito que apura a morte da grávida Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, que teve o bebê retirado do ventre por Nataly Hellen Martins Pereira, para que ela ficasse com a bebê, foi prorrogado por mais 30 dias.
Segundo o delegado da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa, DHPP, Michael Paes, a prorrogação do prazo é para que haja tempo para a conclusão da perícia nos aparelhos celulares dos investigados. O relatório ainda não foi concluído.
O pedido foi feito pelo delegado responsável pelo caso que quer investigar se o namorado de Nataly, Cristian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, sabia que ela teria matado a adolescente e ocultado o corpo dela, no quintal da residência dos pais, no Jardim Florianópolis, na capital.
Emelly foi enterrada depois do crime em uma cova rasa. Ela foi morta por Nataly para que ela ficasse com a bebê dela. A menor foi atraída ao local com a promessa de que receberia doações para a menina. Lá, Nataly amarrou a grávida com fios e fez o parto forçado. A acusada abriu o ventre da adolescente para retirar a bebê.
São investigados ainda o irmão de Nataly, Cícero Martins Pereira Júnior, de 24 anos, e Alédson Oliveira da Silva, de 33 anos, amigo da acusada. Eles chegaram a ser detidos pela polícia no local onde a vítima foi enterrada. Foram ouvidos e em seguida, liberados.