Na manhã desta quinta-feira (20), a influenciadora digital Gaby Cazimiro foi presa pela Polícia Civil em Bacabal, no Maranhão, durante a Operação Tigrinho. A ação tem como objetivo combater crimes como exploração de jogos de azar, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Gaby Cazimiro, que acumula mais de 380 mil seguidores nas redes sociais, é suspeita de promover o “jogo do tigrinho” por meio de conteúdos enganosos.
Influenciadora digital Gaby Cazimiro é presa em Operação Tigrinho
A Operação Tigrinho foi deflagrada simultaneamente nos estados do Maranhão, Ceará, Bahia e Minas Gerais. Durante as ações policiais, foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão em cidades como Fortaleza (CE), Barbalha (CE), Juazeiro do Norte (CE), Feira de Santana (BA) e Bacabal (MA), além de localidades mineiras.
Paulo Avião, marido da influenciadora, também foi levado pela polícia para prestar depoimento. Durante a abordagem, agentes apreenderam materiais promocionais utilizados por ele na divulgação do “jogo do tigrinho”. Segundo as investigações, os influenciadores promoviam conteúdos que exibiam ganhos falsos para atrair seguidores e incentivá-los a apostar.
Justiça do Ceará decretou a prisão de Gaby Cazimiro
A ordem de prisão de Gaby Cazimiro foi expedida pela Justiça do Ceará após as investigações apontarem seu envolvimento no esquema de divulgação fraudulenta de jogos de azar. O “jogo do tigrinho” foi utilizado para lavagem de dinheiro, resultando em prejuízos financeiros para diversas vítimas que foram enganadas pelos supostos lucros fáceis promovidos nas redes sociais.
Durante a Operação Tigrinho, foram apreendidos bens de luxo pertencentes a Gaby Cazimiro e seu marido, incluindo veículos e equipamentos eletrônicos. O Instituto Davi Gabriel, fundado pela influenciadora, também foi alvo da investigação, indicando uma possível ligação entre a entidade e as atividades criminosas apuradas.
Além de sua atuação como influenciadora digital, Gaby Cazimiro também é empresária. Ela é proprietária de duas lojas, uma especializada em calçados e outra no ramo de doces. Até o momento, as investigações não esclareceram se esses empreendimentos possuem relação com o esquema de lavagem de dinheiro.