A taxa de desemprego caiu no Brasil, chegando a 6,4% no trimestre encerrado em setembro deste ano, o segundo menor índice para o período desde 2012. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram também que o país atingiu um novo recorde na população ocupada, com 103 milhões de pessoas inseridas no mercado de trabalho.
Desemprego cai e ocupação atinge novo recorde
Os resultados indicam que o Brasil mantém a trajetória de redução no desemprego, alcançando um dos melhores índices desde 2012. Com uma taxa de 6,4% para o trimestre finalizado em setembro, o índice representa uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, de abril a junho, que foi de 6,9%. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, a queda é de 1,3 ponto percentual, quando a taxa se encontrava em 7,7%.
No contexto das pessoas em idade ativa, a taxa de ocupação subiu para 58,4%, a mais alta para um trimestre encerrado em setembro desde 2012. Isso reflete o número de 103 milhões de brasileiros ocupados, alcançando, portanto, um novo recorde no percentual da população economicamente ativa empregada. Esse cenário reforça a recuperação gradual do mercado de trabalho brasileiro.
População desocupada em queda
O número de desocupados no Brasil, ou seja, pessoas sem trabalho e que estão buscando uma oportunidade, é de 7 milhões. Esse número mostra uma retração de 7,2% em relação ao trimestre anterior, e uma queda ainda mais significativa ao longo do ano, com menos 1,3 milhão de desocupados, uma redução de 15,8%. De acordo com o IBGE, trata-se do menor contingente de pessoas sem ocupação desde o trimestre finalizado em janeiro de 2015, o que marca uma tendência de melhora no cenário laboral.
O levantamento da PNAD Contínua também trouxe números positivos no setor privado, com o total de empregados sem carteira assinada chegando a 53,3 milhões, o maior já registrado na série histórica iniciada em 2012.
No último trimestre, esse número cresceu 2,2%, adicionando 1,1 milhão de trabalhadores ao setor privado. No acumulado do ano, o aumento foi de 5,3%, com mais 2,7 milhões de pessoas empregadas. Esses dados indicam que o setor privado continua a absorver uma parcela significativa da força de trabalho nacional.
Além disso, o total de trabalhadores com carteira assinada também atingiu um marco expressivo, com 39 milhões de pessoas empregadas no setor privado formal. Esse é outro recorde da série histórica, reforçando a estabilidade e a retomada da formalização no mercado de trabalho brasileiro.