*Sêmia Mauad/Opinião
As polícias de Mato Grosso e do Rio de Janeiro efetuaram a prisão de um homem considerado do alto escalão de facção criminosa que teria envolvimento com a morte do Sargento da Polícia Militar, Odenil Alves Pedroso, em maio de 2024, em frente a Unidade de Pronto Atendimento, UPA, do Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.
O acusado que foi detido na última quarta-feira, dia 19 de fevereiro, teria dado apoio à fuga de Rafael Amorim de Brito, que segundo a polícia, teria disparado contra o policial. O criminoso foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro e encaminhado para a penitenciária onde cumprirá pena.
O acusado faria parte do conselho final, do grupo criminoso e seria responsável por aprovar punições e dar ordens para execução de crimes por parte dos próprios faccionados sejam eles rivais ou não.
A prisão do suspeito ocorreu na capital do Rio de Janeiro. O suspeito tinha mandado de prisão em aberto por conta de uma condenação de 39 anos, 11 meses e 25 dias em regime fechado. Ele ainda tem passagens pela delegacia pelos crimes de associação criminosa, homicídio, latrocínio e sequestro. O suspeito ainda teria ligação com a morte de um aluno sargento da Polícia Militar de Mato Grosso. O crime ocorreu em 2004. O suspeito já havia sido preso em outras três operações da polícia: Operação Grená (2014 e 2015), Décimo Mandamento e Red Money (2018).
A Operação da polícia que culminou na prisão do suspeito faz parte da “Tolerância Zero”, do Governo do Estado, que busca combater o avanço de facções criminosas em Mato Grosso.