*Sêmia Mauad/ Opinião MT
Raquel Cattani, de 26 anos, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL) que foi encontrada morta na manhã desta sexta-feira, 19 de julho, na própria residência no Pontal do Marape, que fica na zona rural de Nova Mutum (MT), era uma agro empreendedora bastante promissora.
Os produtos produzidos por ela e pelo pai, na Queijaria Cattani, chegaram a ser premiados durante a realização do 3º Mundial do Queijo do Brasil, realizado em São Paulo.
A programação do evento, contou com três concursos nacionais: Melhor Queijeiro do Brasil, Melhor Queijista do Brasil e Melhor Fondue do Brasil, além de um internacional, o “Concurso de Queijos e Produtos Lácteos”, com participação de mais de 2 mil inscritos. Nessa categoria concorreram queijos, iogurtes, doces de leite e coalhadas.
Os queijos, por exemplo, foram avaliados de acordo com a sua aparência (exterior e interior), textura, aromas e sabores. É nessa fase que os concorrentes ganharam medalhas super ouro, ouro, prata e bronze. A segunda etapa, trouxe jurados de vários países para avaliar os queijos “super ouro”, da fase anterior e escolher o melhor queijo do concurso.
A queijaria Cattani ganhou destaque entre os demais competidores e trouxe para o estado o título de “super ouro”, com o “queijo Maringá”.
Outro queijo, o “nozinho temperado”, levou a melhor, sendo considerado “ouro”.
Na época, o evento reuniu associações de produtores de 17 países, e foi uma grande oportunidade para a cadeia produtiva, formada por pequenos negócios da agricultura familiar.
A queijaria Cattani produz laticínios há 6 anos.