Eduardo Botelho, atual presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso e deputado pelo partido União, expressou recentemente que não espera vencer no primeiro turno nas próximas eleições para prefeito de Cuiabá, marcadas para outubro deste ano. Esta posição destaca uma campanha focada na realidade de um cenário competitivo, onde o segundo turno parece ser inevitável.
Foco no Segundo Turno
Em uma entrevista concedida à imprensa nesta semana, Botelho foi enfático ao mencionar suas expectativas para o pleito. “Eu não estou trabalhando com essa hipótese, estou trabalhando com a hipótese de que serão dois turnos e o futuro a Deus pertence”, declarou o deputado. Sua estratégia desmente quaisquer rumores sobre uma possível vitória imediata, apesar de estar bem posicionado nas pesquisas pré-eleitorais.
A disputa pela liderança do Palácio Alencastro promete ser acirrada. Botelho enfrentará adversários de peso, incluindo o deputado federal Abilio Brunini (PL), Lúdio Cabral (PT), Marcos Ritella (PTB) e José Roberto Stopa (PV). O cenário é ainda mais complexo considerando que a Federação Brasil da Esperança (que inclui PT, PV e PCdoB) ainda não definiu claramente seu representante na corrida.
Estratégia Eleitoral e preferências
Questionado sobre sua preferência de adversário para um eventual segundo turno, Botelho optou por uma resposta diplomática, priorizando a escolha popular. “Minha preferência é a que o povo escolher”, limitou-se a dizer, evitando endossar qualquer nome antes da decisão dos eleitores.
Embora Eduardo Botelho apareça como um forte candidato nas eleições para prefeito de Cuiabá, sua campanha está claramente preparada para um confronto que deve se estender além do primeiro turno. Com um discurso centrado na prudência e na aceitação da vontade popular, Botelho se mantém como uma figura proeminente no cenário político de Mato Grosso, aguardando a definição do quadro eleitoral e os desafios que virão.