Na manhã desta quarta-feira (17), a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou a Operação Diaphthora, cumprindo 12 ordens judiciais em Peixoto de Azevedo. A ação visou combater um esquema criminoso liderado pelo delegado Geordan Fontenelle titular da delegacia de Peixoto de Azevedo e um investigador da Polícia Civil, que atuavam em conjunto com um advogado e garimpeiros da região.
Esquema de Corrupção e Favorecimento
As investigações que levaram à operação começaram após a recepção de múltiplas denúncias no Núcleo de Inteligência da Corregedoria Geral. Estas apontavam para a participação de membros da Polícia Civil e outras partes, incluindo advogados e garimpeiros locais, em práticas ilegais como a solicitação de vantagens indevidas e a oferta de segurança privada ilegal, evidenciando a formação de uma associação criminosa.
Durante a Operação Diaphthora, o inquérito revelou que o delegado e o investigador solicitavam pagamento irregular para a liberação de bens apreendidos e para hospedagem de detidos, além de exigirem “taxas mensais” para influenciar decisões sobre processos criminais em andamento na delegacia. Esses atos configuram corrupção passiva, associação criminosa e advocacia administrativa.
A Operação Diaphthora
O nome “Diaphthora”, que em grego remete à corrupção e ao efeito destrutivo de um organismo em um corpo, simboliza as consequências nefastas da corrupção na integridade das instituições públicas. A operação reflete a urgência e a seriedade com que a Polícia Civil, sob orientação da Corregedoria-Geral, aborda tais infrações, buscando restaurar a confiança pública no sistema policial.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso reforça seu compromisso com a ética e a transparência, atuando com rigor para garantir a lisura das ações da instituição e punir aqueles que desviam-se do seu dever.
A realização da Operação Diaphthora pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso é um passo decisivo na luta contra a corrupção dentro das instituições estaduais. Com o apoio da Diretoria Geral da Polícia Civil, da Diretoria de Atividades Especiais e outras entidades, a operação não apenas busca punir os envolvidos, mas também reforçar o compromisso com a legalidade e a transparência.