A Assembleia Legislativa de Mato Grosso, por meio da Procuradoria Especial da Mulher, lançou a campanha “Violência contra Mulher: Zero Desculpas, Zero Tolerância”. A iniciativa prevê ações de conscientização e um curso voltado para capacitação dos servidores da Casa.
Idealizado pela Procuradoria Especial da Mulher, o objetivo é capacitar homens e mulheres para saberem identificar os tipos de violências e assédios que as mulheres podem vivenciar, como é possível acolher essas vítimas e agir para evitar a escalada das agressões.
A capacitação será disponibilizada na modalidade EAD (Educação a Distância) na plataforma digital da Escola do Legislativo. O início está previsto para o mês de agosto e será obrigatório a todos os servidores da Casa de Leis. Serão seis módulos que abordam temáticas de reconhecimento de violência e assédio, legislação, orientação e acolhimento das vítimas e formas de denunciar.
Com 15 anos de casa, a servidora Benigna dos Santos comemora a iniciativa. “Esse é uma assunto que serve para a vida, não só para o trabalho, porque são dificuldades que nós enfrentamos no dia a dia”, afirmou. “Quanto mais pessoas entenderem o que é uma violência ou assédio, menos situações ruins ou constrangedoras as mulheres vão passar”.
O deputado Carlos Avallone (PSDB), procurador-adjunto Especial da Mulher, destacou a importância dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos para mudar a realidade que atinge as mulheres no estado: “A iniciativa é importante porque a Assembleia assumiu o protagonismo na defesa das pautas das mulheres, não só contra a violência, mas também no fortalecimento demandas que existem”, afirmou.
A consultora especial da Procuradoria da Mulher, Quézia Limoeiro, explicou que o curso vem com a proposta de conscientização sobre o que é violência e assédio, como e quando acontecem, e, sobretudo, apresentar a rede de apoio, onde podem ser encaminhadas denúncias e auxiliar mulheres em situação de violência: “Nós sempre falamos desse assunto aqui no parlamento, discutimos políticas públicas, mas não tínhamos uma ação interna efetiva”, destacou a consultora.
*Maíra Nienow/Secretaria de Comunicação Social