No final da tarde do último domingo (13), um incidente chocou a população da cidade de Nova Fátima, localizada no norte do Paraná. Uma criança de apenas 9 anos invadiu um hospital veterinário e matou 23 animais de uma fazendinha recém-inaugurada no local. O episódio foi registrado pelas câmeras de segurança e causou comoção entre os moradores da cidade.
O ataque no hospital veterinário
O hospital veterinário, situado na Avenida Nicanor Ferreira de Melo, foi o cenário dessa triste ocorrência. A criança, acompanhada por um cachorro, pulou o muro do estabelecimento por volta das 19h e permaneceu no local por aproximadamente 40 minutos. Durante esse tempo, atacou diversos animais, incluindo coelhos, que foram violentamente arremessados contra a parede, mutilados e esquartejados.
Entre as cenas de crueldade capturadas pelas câmeras de segurança, foi possível ver o menino arrancando patas de alguns coelhos. O ataque resultou na morte de mais de 15 coelhos e deixou outros animais fora de seus recintos. A proprietária do hospital, ao chegar ao local e se deparar com a situação, acionou imediatamente a polícia.
Ao verificar as gravações das câmeras de segurança, a dona do hospital reconheceu a criança. O menino havia visitado o local no dia anterior e, por isso, foi prontamente identificado como o autor dos maus-tratos. A polícia foi acionada e, após a identificação do garoto, ele foi levado à delegacia da Polícia Civil para averiguações.
Como a criança tem apenas 9 anos, não há implicações criminais, conforme prevê a legislação brasileira. O caso foi registrado, e um Boletim de Ocorrência foi emitido. A partir daí, o Conselho Tutelar de Nova Fátima foi notificado e envolvido para acompanhar o caso.
Apoio psicológico à Criança de 9 anos e à Família
De acordo com informações fornecidas pelo Conselho Tutelar, a criança vive com sua avó e, até o momento, não havia demonstrado comportamento violento. O caso gerou grande preocupação na comunidade, especialmente pelo grau de violência apresentado. Por isso, a criança e seus familiares já estão sendo acompanhados por profissionais de saúde mental.
O Conselho Tutelar informou que a família está recebendo assistência psicológica, com o objetivo de compreender as razões por trás desse comportamento e auxiliar na reabilitação da criança. O acompanhamento será contínuo para garantir o bem-estar da criança e prevenir qualquer recorrência de atos violentos.