O governador se reuniu com os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Rui Costa (Casa Civil), na tarde da última quarta-feira, 19 de setembro, para atualizá-los sobre os combates aos incêndios em Mato Grosso e alinhar novas estratégias conjuntas de enfrentamento aos atuais focos.
Também participaram da reunião os governadores dos Estados do Pará, Helder Barbalho; do Tocantins, Wanderley Barbosa; do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Na oportunidade, o governador Mauro Mendes defendeu o compartilhamento de recursos entre o Governo Federal e os Governos Estaduais para o combate aos incêndios florestais em todo país e, assim, evitar que o cenário deste ano se repita em 2025.
“Ter ações mais coordenadas e estratégicas é sempre um sinal positivo. Criarmos sinergias regionais e unidades descentralizadas para compartilhar recursos me parece ser um caminho que poderá levar um resultado mais concreto”, avaliou Mauro Mendes.
O governador também lembrou que o Estado planejou com antecedência o combate aos incêndios florestais em 2024. “Começamos em janeiro, e março já estávamos em execução. Acredito que o Governo Federal e os outros Estados também fizeram isso. Mas o que aconteceu, na prática, é que o tamanho do problema foi muito maior do que efetivamente planejamos combater”, destacou.
Mato Grosso enfrenta a pior seca dos últimos 44 anos. Para o combate aos incêndios florestais, o Governo investiu R$ 74,5 milhões para execução do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais, que prevê, entre algumas das ações, a contratação de 150 brigadistas e de seis aviões no combate às chamas, além de antecipar o decreto de período proibitivo de uso do fogo.
Por fim, o governador também fez o apelo para que os cidadãos tomem consciência de evitar a prática criminosa de evitar queimadas nesta época do ano.
“Nenhum incêndio começou naturalmente; aconteceu alguma ação humana. O que nós estamos vendo com o Governo Federal é o que é possível fazer de esforço concentrado para minimizar os efeitos dessas queimadas”, concluiu.
*Allan Pereira/ Secom-MT