Um caso chocante de sequestro envolvendo uma bebê de apenas três horas de vida movimentou as redes sociais na noite desta terça-feira (23). A bebê foi sequestrada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia por Claudia Soares Alves, de 42 anos. Disfarçada de médica, Claudia fingiu que iria alimentar a criança, enganando a família e os funcionários do hospital. As câmeras de segurança registraram o momento em que ela sai da unidade com a bebê no colo, entrando em um carro que a aguardava.
As autoridades agiram rapidamente após a denúncia feita pela família. A delegada Lia Valechi informou que a bebê foi encontrada com a sequestradora em uma clínica de Itumbiara, Goiás. O estado de saúde da criança não foi divulgado. A sequestradora foi presa, conforme informou o delegado Ricardo Chueire. Claudia Soares Alves é formada em medicina, registrada como neurologista, e também atua como professora acadêmica.
A bebê sequestrada
Claudia chegou ao hospital usando jaleco, máscara e crachá, se passando por funcionária. Ela abordou os funcionários, perguntando sobre a ala da maternidade, e foi conduzida ao quarto onde a bebê estava com a família.
O pai da criança, Edson Ferreira, relatou que Claudia disse que levaria a bebê para se alimentar, ganhando a confiança da família. Quando a mulher não retornou, Edson procurou informações e descobriu que sua filha não estava mais no hospital, acionando imediatamente a Polícia Militar.
Durante o depoimento, Claudia alegou estar doente e fazendo uso de remédios controlados, mas os investigadores desconfiam dessa versão. Segundo o delegado Anderson Pelágio, Claudia havia comprado diversos itens para bebê, como fraldas e carrinho, indicando que o sequestro foi premeditado.
A motivação do crime ainda não está clara, e os investigadores continuam buscando respostas sobre o que Claudia pretendia fazer com a bebê.
A rápida resposta das autoridades e o suporte da comunidade foram cruciais para o desfecho positivo, embora ainda restem muitas perguntas sobre as motivações da sequestradora. O estado de saúde da bebê, felizmente, não foi comprometido, mas o trauma para a família certamente deixará marcas.