*Sêmia Mauad/ Opinião MT
Hoje, dia 28 de junho, completa 30 dias do assassinato do sargento da Polícia Militar, Odenil Alves. Ele foi morto com um tiro na cabeça, em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, em Cuiabá (MT).
Apesar da polícia realizar operações na tentativa de prender o principal suspeito, ele ainda permanece foragido.
COMO O CRIME ACONTECEU
Por volta das 15 horas, do dia 28 de maio, o sargento da PM Odenil, que prestava atendimento na Upa, decidiu fazer um lanche na frente do local. Poucos minutos depois, o assassino se aproximou da vítima, desceu da moto e atirou contra o PM. A arma da vítima foi levada pelo criminoso que fugiu em seguida.
O policial militar chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal de Cuiabá, mas não resistiu e morreu em consequência da gravidade do ferimento.
O comandante da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, emitiu nota de repúdio pelo ataque ao policial que estava em serviço. Ele determinou ainda que o assassino fosse procurado e detido.
IDENTIFICAÇÃO DO ASSASSINO
Na noite seguinte ao crime, dia 29 de maio, Rafael Amorim, de 28 anos, foi identificado como autor do assassinato. A moto usada no crime e alguns pertences do suspeito foram apreendidos pelos policiais, na rua Paraná, no Bairro CPA 2.
RECOMPENSA PARA AJUDAR A ACHAR O SUSPEITO
O governo de Mato Grosso chegou a oferecer R$ 10 mil em recompensa pela prisão do criminoso que permanece foragido.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SESP) chegou a receber inúmeras ligações, com informações inverídicas e desencontradas.
OUTRAS PRISÕES EFETUADAS
No dia 09 de junho, um homem foi preso no Bairro Paraíso, em Cuiabá. Ele teria ajudado o assassino do PM a fugir. Segundo a polícia, homem é faccionado e teria recebido ordem do líder da facção para buscar Rafael e deixá-lo em uma região de chácara no Bairro Nova Conquista.
No mesmo dia, outros três criminosos envolvidos no crime foram mortos durante confronto com a polícia, em Sinop, município que fica a 500 km da capital de Mato Grosso.
No dia 12 de junho, o suspeito foi localizado no apartamento da irmã dele, no Bairro Izabel de Campos, em Várzea Grande. Entretanto, ao ver as viaturas, conseguiu fugir para dentro de uma mata e não foi mais encontrado.
No dia 13 de junho, o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Azem, descartou possível envolvimento de facção criminosa no assassinato do PM. Segundo ele, a tese é que o criminoso tenha praticado latrocínio, que é roubo seguido de morte.