*Sêmia Mauad/ Opinião MT
Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, foi indiciada pela polícia pelos crimes de homicídio por motivo torpe, na qual asfixiou a vítima usando de artifícios de manipulação uma vez que prometeu doações de roupas a bebê que ela esperava e impossibilitou defesa da vítima, retirando o bebê dela do ventre, além de ocultação de cadáver, uso de documento falso e por registrar um parto que não seria dela.
POLÍCIA INVESTIGA PARTICIPAÇÃO DE OUTRAS PESSOAS NO CRIME
A polícia civil ainda investiga a suposta participação de outras pessoas no crime. Foi instaurado inquérito policial suplementar para apuração se outras pessoas estariam envolvidas como, o irmão, o companheiro da acusada, e um amigo da suspeita.
É importante ressaltar que os três já haviam sido detidos quando o corpo da adolescente foi descoberto enterrado em uma cova rasa em uma casa no Jardim Florianópolis, em Cuiabá. Eles foram ouvidos e em seguida liberados pela polícia já que não havia elementos para a lavratura do flagrante.
RÉU CONFESSA
A acusada pelo assassinato, durante depoimento à polícia, afirmou que cometeu o crime sozinha, sem a ajuda de outras pessoas. A suspeita disse que a motivação para matar a adolescente era que ela tinha a intenção de ficar com a recém-nascida.
A suspeita atraiu a vítima até a casa no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, onde o crime aconteceu, com a promessa de que ela doaria roupas para a recém-nascida. Na residência, Nataly contou a polícia que retirou a bebê do ventre da estudante, e depois disso matou a adolescente e a enterrou em uma cova rasa no quintal.
Quando a polícia chegou ao local do homicídio, Emelly foi encontrada enterrada em cova rasa, com as pernas do lado de fora. Ela tinha o ventre aberto, demonstrando que houve um parto forçado. A vítima tinha as pernas, mãos e pescoço, amarrados por um cabos de internet. A adolescente ainda tinha dois sacos plásticos na cabeça.
PROVAS CONTRA A ACUSADA
As provas apontadas pela Perícia indicam que a acusada asfixiou a vítima e provocou o corte abdominal para a retirada do bebê do ventre da adolescente grávida de 16 anos. A menor de idade morreu devido a um choque hipovolêmico hemorrágico causado pelo ferimento no abdômen para a retirada da recém-nascida.
Os dados apontados pela perícia ainda indicam que a adolescente estava viva no momento da retirada do bebê. A grávida ainda tinha lesões no rosto e no olho direito, indicando que ela pode ter sido agredida com socos pela suspeita Nataly. A adolescente ainda foi amarrada com cabos de internet nos punhos e também nos pés.