O agronegócio brasileiro registrou um crescimento expressivo em 2024, expandindo 5,8% entre abril de 2023 e abril de 2024. Este avanço resultou na criação de mais de 45 mil novas empresas, elevando o total para 837.008 unidades em operação no país, conforme a Pesquisa IPC Maps, que há três décadas se especializa no potencial de consumo dos brasileiros, com base em dados oficiais.
A influência do Agronegócio brasileiro
O crescimento do agronegócio brasileiro foi impulsionado principalmente pela região Sudeste, que concentra a maior parte das empresas do setor. A região possui 727.185 empresas, sendo a principal força motriz por trás da expansão do agronegócio no país.
Em seguida, o Sul aparece com 36.423 unidades, e o Centro-Oeste com 36.291 estabelecimentos, destacando-se também como importantes polos de crescimento. As regiões Nordeste e Norte ocupam as últimas posições, com 26.071 e 11.038 empresas, respectivamente.
Os dados da pesquisa IPC Maps confirmam que os maiores mercados agro do país são os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Goiás. São Paulo lidera com um número significativo de empresas no setor, seguido por Minas Gerais e Paraná, que também apresentam uma forte presença no agronegócio brasileiro. Esses estados são responsáveis por uma grande parte da produção e distribuição de produtos agrícolas no Brasil.
Diferenças na estrutura empresarial
Outro ponto revelado pela pesquisa é a estrutura empresarial do agronegócio em comparação com outros setores econômicos. O agronegócio brasileiro possui uma quantidade menor de Microempreendedores Individuais (MEIs), com apenas 74.581 registros.
Por outro lado, a maioria das empresas do setor é formada por outras naturezas jurídicas, somando 762.427 CNPJs. Essas empresas maiores tendem a gerar mais empregos, contribuindo significativamente para a economia nacional.
O cenário promissor do agronegócio brasileiro em 2024 é uma clara indicação de sua relevância crescente e do impacto positivo que tem na economia do país. A continuidade desse crescimento dependerá do fortalecimento das regiões já estabelecidas e do incentivo ao desenvolvimento em áreas com menor concentração de empresas, garantindo uma expansão equilibrada e sustentável do setor.