*Sêmia Mauad/ Opinião MT
O professor aposentado e vice-reitor da UFMT, Elias Alves de Andrade, foi denunciado pela Décima Sexta Promotoria de Justiça Civel de Defesa do Meio Ambiente Natural de Cuiabá pelo crime de maus-tratos e morte de uma gata. Além de responder ao crime, o Ministério Público do estado pediu a reparação dos danos ambientais causados à coletividade, e dano moral ambiental coletivo, no valor de R$ 300 mil reais.
Segundo o documento do MP “Elias Alves de Andrade consciente, voluntariamente e intencionalmente, praticou maus-tratos a um animal doméstico da espécie felino (Felis Catus), mediante a utilização de “machado”, o qual foi a causa de sua morte”.
A denúncia ainda afirma que “a preocupação do Ministério Público não é só dar uma resposta à sociedade diante de um crime cometido com requintes de crueldade, mas sim combater a banalização do mal, que tende a nos tornar insensíveis aos direitos dos mais vulneráveis”.
O promotor de Justiça Joelson de Campos Maciel ainda reforçou que “é preciso que a sociedade fiscalize, participe e tome partido. E o partido da sociedade é a sua autopreservação, a preservação dos valores dos direitos humanos e dos valores e dos direitos também relacionados ao bem-estar animal”.
O CRIME AMBIENTAL
Elias de Andrade cometeu os crimes de maus-tratos e morte da gata, no Bairro Jardim Califórnia, no último dia 15 de julho. Ele teria perseguido a gata com um machado, e jogou o machado no animal, levando-o a morte.
O crime cruel foi gravado por câmeras de segurança e mostram a frieza da ação do professor aposentado.
Elias foi denunciado pela vizinha dele. Em depoimento ela contou a polícia que ele teria matado a gata dela por “ela estar entrando na casa dele e defecando no local, arranhando seu carro”.
Quando foi questionado pela polícia, Elias Andrade confessou o crime.