A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de 14 de fevereiro de 2024, uma operação de grande escala visando jornalistas e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os principais acusados estão Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos, ambos foragidos e vivendo no exterior.
A ação foi motivada por suspeitas de ataques e ameaças direcionadas a policiais federais que atuam em casos sob a supervisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Alvos: Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos
A operação da Polícia Federal teve como objetivo central combater as ameaças e intimidações direcionadas a agentes federais. Esses ataques estariam relacionados aos casos conduzidos por Alexandre de Moraes, ministro do STF, que é mencionado frequentemente pelos jornalistas investigados.
O ministro Moraes, conhecido por sua postura firme contra a disseminação de desinformação e ameaças, emitiu novos mandados de prisão para Eustáquio e Santos, reforçando a seriedade das acusações.
Oswaldo Eustáquio, uma das figuras centrais da investigação, enfrenta acusações que vão além das ameaças a policiais federais. Segundo as investigações da PF, Eustáquio teria envolvido sua filha adolescente em postagens ilegais na rede social “X”.
De acordo com a PF, ele teria utilizado o perfil da jovem para disseminar conteúdos que incitavam ações ilícitas, o que pode agravar ainda mais sua situação jurídica. A polícia também investiga a possível corrupção de menores, uma vez que vídeos de seus filhos menores foram utilizados nessas campanhas.
Allan dos Santos, outro jornalista de destaque na operação, é apontado pela PF como o principal articulador das ameaças contra os policiais federais. As investigações revelaram que Santos teria planejado uma série de ações intimidatórias, incluindo a exposição de fotos de delegados e a colocação de objetos suspeitos nos veículos dos policiais. Sua atuação, segundo a PF, foi essencial para a campanha de intimidação que visava enfraquecer a investigação liderada por Alexandre de Moraes.