*Sêmia Mauad/ Opinião MT
Durante entrevista a imprensa o secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, afirmou que a perícia retornou no dia seguinte, na chácara onde Raquel Cattani foi encontrada morta, no Pontal do Marapé, em Nova Mutum, para realizar uma nova coleta de vestígios e outros materiais genéticos que possam levar ao autor da morte da empreendedora.
“No sábado, a polícia científica retornou à residência e colheu novas provas, novas digitais. O material genético colhido na sexta-feira já está em análise de DNA e logo teremos alguns laudos que com certeza vão subsidiar ainda mais a investigação”, ressaltou.
Na chácara onde o crime ocorreu a polícia ainda encontrou marcas de sapato que poderiam ser do criminoso.
O secretário de segurança pública ainda esclareceu que o caso está sendo investigado por duas delegacias: uma que trata de homicídio e latrocínio e outra que apura casos de feminicídio. Segundo Roveri “as duas delegacias estão trabalhando em conjunto, isso significa que todas as hipóteses estão sendo levadas em consideração”, pontuou o secretário.
Indagado sobre os detalhes que levem as linhas de investigação, o secretário disse apenas que não entraria no assunto “até para não atrapalhar o trabalho que está sendo desenvolvido”.
Sobre a participação do ex-marido de Raquel Cattani no crime, na qual a princípio a polícia teria descartado a participação dele, Roveri ressaltou que “todas as hipóteses são levadas em consideração”.
A polícia ainda procura pela motocicleta levada da propriedade e pelo celular da vítima que também foi levado pelo suspeito.
O deputado estadual, Gilberto Cattani, e a esposa, Sandra Cattani, deram depoimento na delegacia no dia de ontem, 22 de julho.
“Eles passaram importantes informações para as investigações e as investigações transcorrem seu curso normal”, disse o secretário sem dar detalhes do conteúdo dos depoimentos.
O ASSASSINATO QUE LEVOU A MORTE DE RAQUEL CATTANI
Raquel Cattani, de 26 anos, foi encontrada morta por familiares na útima sexta-feira, dia 19 de julho, na chácara onde vivia, no Pontal do Marape, em Nova Mutum.
A perícia indicou que ela foi brutalmente assassinada. O corpo da vítima tinha mais de 30 perfurações por arma branca.
Um dos quartos da casa estava totalmente revirado.
O autor do homicídio ainda teria levado o celular e a motocicleta da vítima. Ainda não se sabe a motivação do crime.
O ex-marido da empreendedora chegou a ser levado para a delegacia para ser ouvido. Umas das linhas de investigação seria feminicídio, mas a polícia resolveu descartá-lo de forma preliminar, como suspeito do crime.
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