O preço da cesta básica, conjunto de alimentos considerados de primeira necessidade, subiu em 13 das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Dieese em junho de 2024. O aumento, em comparação ao mesmo mês de 2023, foi mais expressivo no Rio de Janeiro (9,9%), seguido por Curitiba (7,66%) e Brasília (7,51%). Em contrapartida, Recife (-6,16%) registrou a maior queda.
Aumento regionalizado da Cesta Básica
O estudo do Dieese aponta que, em relação ao início do ano, todas as capitais pesquisadas tiveram elevação no preço da cesta básica. Fortaleza (10,6%), Rio de Janeiro (10,2%) e João Pessoa (10,1%) lideram o ranking de aumento.
São Paulo, com a maior população urbana da América do Sul (cerca de 12 milhões de habitantes), possui a cesta básica mais cara do país, com custo médio de R$ 832,69. Já Aracaju (Sergipe), com população de 600 mil habitantes, apresenta o preço mais baixo, a R$ 561,96.
O Dieese considera uma variedade de itens para calcular o preço da cesta básica. A lista inclui produtos essenciais como carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes, pão francês, café em pó, frutas, açúcar, óleo ou banha e manteiga. Esses itens são selecionados por serem considerados de necessidade básica para a alimentação da população.
O levantamento do Dieese é realizado mensalmente e pesquisa o preço da cesta básica em 17 capitais brasileiras. Os preços médios podem variar significativamente dentro de cada cidade, devido a fatores como região, loja e promoções. É importante consultar diferentes fontes de informação para comparar preços e garantir a melhor compra.
Impacto no Orçamento Familiar
O aumento da cesta básica, especialmente em um contexto de alta da inflação, pressiona o orçamento das famílias brasileiras, impactando principalmente a parcela mais vulnerável da população.
Com São Paulo e Aracaju apresentando os extremos dos valores médios, a pesquisa do Dieese proporciona uma visão detalhada das diferenças regionais no custo de vida. A análise dos preços e a variação ao longo do ano são fundamentais para entender os impactos econômicos na população, especialmente nas grandes cidades.